À primeira vista, pode parecer apenas mais uma série
médica, mas é só olhar com um pouco mais de atenção pra perceber que “The Good
Doctor” é bem mais do que isso. Ela já se difere do que estamos acostumados a
assistir por trazer como protagonista um brilhante jovem cirurgião que tem
autismo e a síndrome de savant, na qual seus portadores geralmente possuem
altas habilidades, e ao mesmo tempo sérios problemas de desenvolvimento e
relacionamento social, o que o torna único no grande hospital em que vai
trabalhar.
Seu desafio não é apenas superar as limitações sociais
associadas a seus transtornos, mas também driblar o ceticismo e o preconceito
de seus colegas. Já em seu piloto, a série, que é baseada em um drama médico
coreano, mostra a que veio e nos apresenta um material de qualidade e todo o
talento e a atuação impecável do jovem ator Freddie Highmore (Bates Motel).
A atuação de Freddie é incrível, a forma como ele se
movimenta em cena, como fala e até as suas expressões. É um personagem cheio de
profundidades e que está buscando um entendimento sobre a vida e o seu papel no
mundo. Emocionante mesmo. "The Good Doctor" trata o autismo com
respeito e mostra como Shaun Murphy evolue no seu modo de se relacionar com
seus pares e colegas, progredindo na maneira como ele lida consigo mesmo.
Uma característica original da série é como ela nos expõe
visualmente a maneira particular e até acelerada de pensar que o protagonista
tem. Através de ilustrações e gráficos em movimento, é possível não só entender
ou sentir como Shaun pensa como também entender um pouco seu universo.
Por ultimo, mas não menos importante, a série foi criada
por David Shore a mente por trás de House, ou seja, um cara que sabe fazer uma
boa série médica.
ESCRITO POR LEVI PEREIRA
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