A minha estréia em grandes
festivais aconteceu ontem no primeiro dia de Lollapalooza, Na ida metro e trem
funcionaram perfeitamente, já na volta bom isso eu comento mais pra frente.
Chegando ao festival uma grata surpresa, ainda meio perdidos dentro da grande
estrutura demos de cara com o show do Red Oblivion uma das grandes surpresas
deste festival pra gente e que com certeza esta na minha lista de melhores
shows deste primeiro dia, confesso que nunca tinha ouvido falar desta banda, mas
em breve farei um post especial sobre eles aqui no blog, por que olha show pra
poucas pessoas em comparação aos principais shows da noite mas muito bom merece
destaque especial neste primeiro dia de festival.
Depois do Red Oblivion fomos pra balada com o Capital
Cities, os caras colocaram todo mundo pra dançar, e cantar junto principalmente
claro em Safe and Sound tocada duas vezes em versões diferentes durante o show,
outro momento bem legal foram os covers de Stayin' Alive, dos Bee Gees e
Holliday da Madonna que fizeram a gente voltar no tempo, enfim um bom show que
serviu de aquecimento ao que ainda vinha por ai.
Na correria já que os shows tinham pouca diferença de horário
e estavam começando irritantemente no horário, além dos palcos um pouco
distantes um do outro chegamos para o show do Cage The Elephant, e estava muito muito
lotado, não sei a banda mas eu não esperava um publico tão grande, sei por que vi
que os caras amaram o show o vocalista tem um que de Iggy Pop na performance na
loucura e a voz dele por vários momentos me lembrou a de Christian Zucconi do
Grouplove uma das minhas bandas preferidas, que show foda impossível definir de
outro jeito e não cantar junto Shake Me Down e Come A Little Closer, Matthew
Shultz o vocalista ainda merece um espaço a parte interagiu bastante, pulou,
gritou e foi pra plateia varias vezes. Não satisfeito, ele ainda escalou uma
torre de luz e deitou em cima de uma tenda, o cara parecia estar curtindo o
show tanto quanto a gente na plateia.
De lá para o show da Lorde, e de novo chegamos e já havia
começado, uma pena perdi uma das minhas musicas favoritas Tennis Court, mas independentemente disso o show valeu muito a pena com toda a sua piração e estranheza no bom
sentido que eu adoro; Lorde extremamente tímida ao interagir se transforma
quando canta suas musicas parece incorporar e dança ao som das batidas enquanto
canta, impossível não pirar junto. Easy sua parceria com Son Lux pra mim foi um
dos momentos altos do show uma batida incrível, e claro destaco também os hinos
Royals e Team que fizeram todo mundo cantar junto e o cover incrível de Hold MyLiquor, do Kanye West. Valeu cada minuto.
Antes do show final da noite queríamos ver o Nine InchNails mas não conseguimos o tumulto era tão grande que preferimos então ir até
ao palco principal e esperar o show do Muse. Uma das minhas grandes decepções
da noite foi não ter conseguido ver o show do Nine, nem do Phoenix que coincidia com a Lorde e
muito menos o Disclosure, que sacrilégio colocar duas das melhores atrações do festival
Muse e Disclosutre no mesmo horário. Há quem definiu os horários do evento meu
eterno ódio e desprezo por ter que me fazer escolher.
O Muse encerrou a noite e apesar de algumas criticas que li
hoje ao chegar em casa quem estava lá sem duvida discorda do que alguns
jornalistas que no conforto das áreas Vips escrevem o que não viram, eu vi, estava lá na platéia e o publico assim como eu curtiu pra caralho o show dos
caras, impossível não pular e não cantar logo no inicio do show com o cover do Nirvana. Aos que cogitaram playback do vocalista, impossível visivelmente
a voz dele estava um pouco prejudicada por alguns problemas de saúde recentes, mas quem se importa o cara foi até o fim do show e a gente na platéia cantou e
cantou muito, difícil escolher o melhor momento, um show cheio de efeitos e
pirotecnias, cheio de grandes sucessos; muito legal olhar pro lado e ver todo
mundo cantando junto Knights Of Cydonia, Time is Running Out, Madness, Starlight,
Uprising e por ai vai, e o Festival pelo menos pra mim não poderia ter terminado
melhor tirando os tumultos, o empurra empurra, a simpatia (pausa pro sarcasmo)
de alguns funcionários principalmente na entrada do festival foi tudo muito bom
mesmo.
Agora pra terminar a critica final vai pra CPTM que
organização porcaria, que desrespeito com quem foi pro festival, ao terminar os
shows aquela multidão assim como eu fez o caminho de volta e ao chegar a
surpresa desagradável diferente da ida poucos funcionários e uma fila
gigantesca fizeram com que tivéssemos que esperar um bom tempo antes de
conseguir entrar na estação, pelo menos lá dentro o numero maior de trens fez
com que tudo fosse mais rápido, mas não sem claro pegar um trem extremamente
lotado. O que não aconteceu com o Metro que tanto na ida quanto na volta estavam,
mais vazios, apesar da grande quantidade de publico lá presente a estrutura
oferecida foi mil vezes melhor.
Deixando de lado os problemas com certeza iria de novo,
muito bom mesmo, shows incríveis, um publico diversificado, todo mundo se respeitando
e claro curtindo muito juntos e misturados como deve ser.
Texto: Levi Pereira
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