10. BEYONCÉ -
BEYONCÉ
Já havíamos fechado nossa lista dos melhores álbuns do
ano, quando, há alguns dias, do nada, e surpreendendo meio mundo Beyoncé lançou
o seu novo disco, abalando as estruturas da música pop. E depois de ouvi-lo
seria uma grande injustiça não coloca-lo na lista apesar de não ser um disco
comum. O status de "muito bom" atingindo musicalmente, salta para
"épico", levando em consideração o seu formato "visual" e a
maneira como foi lançado.
9. DISCLOSURE - SETTLE
Eles surgiram de mansinho e deram o que falar com suas incríveis parcerias com, entre outros, Sam Smith, AlunaGeorge, Eliza Doolittle e Jessie Ware, os irmãos Guy e Howard Lawrence dominaram as pistas de danças moderninhas com seu álbum de estreia e a capacidade de fazer um house não repetitivo e não irritante, também pincelado de um toque disco, sem necessariamente soarem nostálgicos (ainda bem!).
8. CHVRCHES - THE BONES OF WHAT YOU BELIEVE
A banda escocesa nos presenteou este ano com um trabalho incrível, mesmo com o hype elevado de seus singles e EPs e trabalhando num ritmo onde tudo já foi feito, conseguiu surpreender no disco completo. Um electropop redondinho, que mais parece trilha de ficção cientifica, aliando doses certas de sintetizador, sampler, teclado, baixo, backing vocals e o inusitado timbre quase infantil da vocalista, Lauren Mayberry.
7. FOALS - HOLY FIRE
Em seu terceiro trabalho, a banda britânica conseguiu equilibrar, como nunca, a atmosfera onírica de sua parte instrumental e que, às vezes nos engana nas introduções das canções, fazendo aguardar por algo bonitinho e/ou dançante mas o que vem é toda a dramaticidade vocal de seu vocalista e líder, Yannis Philippakis. Sendo asssim podemos definir o Holy Fire como uma viagem musical densa, visceral e até meio depressiva as vezes, mas nem um pouco menos mágica.
6. LORDE - PURE HEROINE
Lorde mesmo tendo apenas 17 anos lançou um disco delicado e bonito. A cantora veio com sua voz forte e letras afiadas em Pure Heroine para conquistar o mundo, mostrando que criar canções pop com atmosferas sombrias é uma arte muito bem dominada por ela e que sabe explorar isso sem se tornar clichê. Além da preferida de muitos “Royals”, o álbum tem momentos muito fortes. A música de Lorde vai por um campo minimalista bem interessante e que deve ser observada de perto.
5. DAVID BOWIE - THE NEXT DAY
Bowie voltou em 2013 e nos deu um grande presente e sem muito alarde fez história com um dos discos mais competentes, profundos e criativos de 2013. Um grande álbum de Rock, que explora as angústias, a morte e o pessimismo, paradoxalmente, sem perder a esperança. Um trabalho que traz história e cultura aos nossos ouvidos, que dosa faixas mais e menos agitadas, que não economiza em guitarras e encaixa violinos, teclados fúnebres, bateria em ritmo de marcha ou sintetizadores sempre de forma bem posicionada, Bowie sabe como nos fazer mergulhar em sua obra.
4. PARAMORE - PARAMORE
Em seus três discos anteriores, o Paramore fez - muito bem, obrigado seu trabalho, basicamente misturando, de formas distintas, os mesmos ingredientes. Mas, em seu CD autointitulado, a banda resolveu mudar um pouco e experimentar algo novo, fazendo faixas que vão desde um rock mais cru às que são puro pop detalhadamente produzido, passando até por elementos de soul. O resultado é completamente heterogêneo, e nem por isso, é menos coeso ou impecável.
3. ARCTIC MONKEYS - AM
Em AM, o Artic Monkeys teve a colaboração de Josh Homme para fazer um dos álbuns mais sólidos da carreira. Em pouco mais de 40 minutos, o disco mostra identidade própria na discografia dos caras, e algumas das melhores canções da carreira do grupo é ao mesmo tempo o mais confiante e despojado da trilogia recente, produzindo um disco acima da média porém não traz nada de diferente ou tão inovador, o que dividiu a critica, não que eles realmente entendam alguma coisa, o fato é que a banda continua fazendo o que sabe de melhor boa musica e é só isso que a gente espera deles.
2. VAMPIRE WEEKEND - MODERN VAMPIRES OF THE CITY
Em 5 anos, o Vampire Weekend conseguiu deixar sua marca definitiva na música internacional, Modern Vampire of The City, é um trabalho para ouvir e prestar atenção superando todas as expectativas que o Vampire Weekend deixou com seu antecessor, o excelente Contra, nele a banda transforma seu indie rock característico em um som pop refinado chegando ao seu melhor maior e mais interessante disco e se consolidando como um dos melhores álbuns de 2013 sendo difícil destacar uma faixa específica, não apenas porque todas são ótimas, mas porque cada uma é ótima de um jeito diferente. Isso mostra que a banda sabe compor como poucas, mas também que se compromete a fazer algo de novo cada vez que lança um álbum. E não são muitos os grupos que conseguem juntar essas duas qualidades.
1. BASTILLE - BAD BLOOD
Com seu disco de estréia, a banda atingiu exemplarmente as expectativas de crítica e de público, geradas desde 2012. Bad Blood, é a nossa escolha de "álbum do ano", com seu indie pop carismático e envolvente, a banda lançou um álbum poderoso, investindo na dramaticidade e nas letras emotivas levando o tom épico do seu som para outro nível. Cada uma das faixas do Bad Blood soa como se tivesse potencial para ser um novo hino do indie pop, daqueles que todo mundo canta junto, Melancólico e introvertido nos momentos certos, o álbum acerta por ser extremamente acessível, fácil de digerir, e ainda assim ecoar de forma peculiar, especial. Combinação engenhosa de acordes, liderada por Dan Smith da forma mais encantadora possível, Bad Blood tem cara de trabalho de banda grande – e eu não me surpreenderia se esse fosse o futuro do Bastille.
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