Após o sucesso de “Gangnam Style”, do sul-coreano PSY,
era apenas uma questão de tempo até que um novo fenômeno surgisse na internet.
No dia 2 de fevereiro, um acontecimento mudou a trajetória de HR. Tudo começou
quando Filthy Frank, um famoso vlogger do YouTube, gravou com quatro amigos um
vídeo de 30 segundos super engraçado (e com uma dança bem obscena) ao som de
“Harlem Shake”.
O clipe foi publicado no começo deste mês, e, após o
usuário “TheSunnyCoastSkate” fazer outra versão deste mesmo vídeo, o sucesso do
single foi imediato. Para se ter uma noção do sucesso, duas semanas depois da
atualização, existiam mais de 30 mil vídeos com o mesmo tema na internet.
E o sucesso não para por aí. De acordo com o Youtube,
mais de 12 mil vídeos são publicados diariamente imitando a dança que virou
meme nas redes sociais. A febre foi tanta que até campanhas publicitárias,
universidades e repartições de empresas resolveram “entrar na dança”. Já
Billboard, afirma que 4 mil vídeos são baixados na internet por dia – o que fez
com que Baauer perdesse completamente o controle sobre sua obra, mas não do seu
lucro.
Mas quem está por trás disso tudo? Harry Rodrigues, mas
conhecido como Baauer, é um famoso produtor americano de 23 anos que já
trabalhou com diversos artistas, incluindo Prodigy e No Doubt. Natural da
Filadélfia, Harry era apenas mais um DJ que estava tentando crescer na noite,
até que “Harlem Shake” foi criada. A música, lançada no dia 22 de maio de 2012,
só estourou neste ano, mas valeu à pena. Com 175 milhões de views, Baauer e seu
selo estão fazendo uma “pequena fortuna”.
Como? É simples. Todas as pessoas que criam um vídeo com
a música podem até ter os seus minutos de fama, mas não estão ganhando nada com
isso. Quem fatura é Harry, que embolsa uma boa grana em cima dos direitos
autorais (calcula-se que o coreano PSY levou 2 milhões de dólares por Gangnam
Style, então imagine quanto Rodrigues lucra). Ou seja, essas milhares de
pessoas estão, de alguma forma, trabalhando para Baauer.
Além disso, o hit está disponível para compra no iTunes:
o que é bem interessante, porque ao invés de restringir o uso de uma canção ou
tentar controlá-la, você estimula o seu uso – desde que quem saia ganhando
nessa história seja você.
Veja um vídeo com todos os virais que saíram do Harlem Shake:
Se você não conhece a música completa, apenas os 30
segundos do meme, ouça na integra:
Comentários
Postar um comentário