Hollywood está sempre atrás da próxima mina de ouro, do próximo filão que renderá aos estúdios uma boa dose de cifrões ao longo do ano. Recentemente, os produtores parecem ter voltado suas atenções para os videogames.
Com uma bela adaptação de “Assassin’s Creed” sendo
trabalhada e inúmeras outras prontas para ir ao forno, era de se esperar que
todos os maiores sucessos digitais da atualidade fossem parar nas telonas, mais
dia menos dia, certo?
Em uma entrevista recente, Bobby Kotick, o CEO da
Activision, declarou que a companhia não tem interesse em mandar sua maior
franquia para as telonas. Ele revelou que inúmeras ofertas foram feitas, mas
que ele optou por recusar todas.
O motivo seria que, filmes baseados em games - salvo raras exceções - normalmente
saem muito abaixo da média e ele prefere não desapontar os fãs de CoD com uma
decepção cinematográfica. Bom vamos combinar que há um bocado de verdade em suas palavras.
Pessoalmente, acho que nenhum game da série “Call of
Duty” possui um enredo bom o suficiente para tornar-se um filme, mas eles
compensam essa ausência de história com ação muito bem construída, ótima
imersão e um realismo impressionante. Se “Call of Duty” realmente fosse
adaptado, temo que se tornaria uma produção de guerra genérica.
E fico feliz em ver que Kotick tem bom senso suficiente
para não prejudicar a marca, apenas em prol de quantos cifrões isso lhe renderia.
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